the hole house - retiro no verão, casa de esqui no inverno

Localizado na vila dos Vales na Suíça, o projeto é o resultado da parceria entre os arquitetos Christian Müller (da firma Christian Müller Architects) e Bjarne Mastenbroek (da firma seARCH, que teve a idéia em 2004 e, 2 anos depois, comprou o terreno para torná-la realidade).
Trata-se de um "espaço experimental", uma ruptura com o estilo tradicional alpino e é composto por 3 partes distintas executadas basicamente em concreto, madeira e pedra (obtidos na região):

- uma área de morar, com uma original fachada elíptica, composta por 4 quartos bem iluminados e com vistas maravilhosas (um deles com uma biblioteca), sala de estar, banheiro, cozinha;


- um tradicional estábulo suíço, que é utilizado como "sala de secagem" durante a estação de esqui;


- um túnel subterrâneo de 22m de c
omprimento, que liga os dois prédios.


O designer alemão Tomas Eyck encarregou-se da decoração, utilizando-se de mobiliários japoneses de 1920, baús de guerra alemães, cerâmicas dos designers alemães Hella Jongerius e Studio Job e obras de arte feitas pela esposa de Müller, Marieta Reijerkerk.


Os arquitetos quiseram que a casa se mesclasse com a montanha. Que se movesse com ela, torcendo para que não hovesse rachaduras na estrutura. Mas erros eram esperados, a idéia não é a perfeição. Eles pediram para os encarregados da construção deixarem evidentes os problemas de execução. Pediram, inclusive, que as pedras da fachada fossem dispostas aleatóriamente como se tivessem sido colocadas por crianças, mas acho que eles não entenderam a mensagem. Os vidros das fachadas foram fabricados na Austrália.


Treze anos se passaram desde as termas de Peter Zumthor e Müller e Mastenbroek estão certos de que sua casa atrairá atenção, e os moradores do Vale contam com ela para a atração de turistas.

Museu do Amanhã, por Santiago Calatrava

Finalmente encontrei a oportunidade que queria pra falar dele. Embora eu seja suspeita, por ser a fã número 1. A pedido do governo do Rio de Janeiro, o arquiteto catalão Santiago Calatrava será responsável pelo projeto do Museu do Amanhã, que pretende abrigar a Conferência sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, da ONU, que por sua vez, será realizada como um balanço do evento ECO-92, realizado no Rio há 18 anos. Para tanto, o presidênte da câmara do Rio garante que o projeto será completamente a favor da arquitetura sustentável. Ainda não há estudos, não há fotos, não há croquis.. mas prometo continuar pesquisando e manter todo mundo informado! A proposta é que o museu fique localizado no Pier Mauá, zona portuária no centro da cidade que, além de uma obra de arte, vai ganhar uma revitalização para as olimpíadas de 2016. Recomendo fortemente que entrem no site desse cara, pra quem ainda não conhece. Arquiteto, engenheiro e artista plástico, ele funde as três vertentes em obras inimagináveis. Tenho certeza que ele será muito bem vindo no nosso país :)